quinta-feira, outubro 19
Entrelinhas do retorno de um momento (19/10/2003)
Já algum tempo que não escrevo no blog... talvez por preguiça ou por não ter um assunto (in)formativo interessante para partilhar!
Alguns anos atrás, escrevia num caderno, alguns apontamentos de reflexões que tinha sobre momentos que vivenciava...e procurava encontrar respostas para as minhas inquietações!
Hoje fui reler o que tinha escrito no dia 19 de Outubro do ano 2003, e fiquei surpreendido, porque a situação que sinto que estou a (re)viver neste momento, vai ao encontro da minha reflexão há 3 anos atrás!!!
Vou partilhar o que escrevi há 3 anos atrás:
"A dinâmica das relações continua a ser o tema de eleição para a minha reflexão interior. Por vezes torna-se complicado conseguir fazer uma instrospecção, de forma coerente, e, válida.
Isto, porque sinto que falta-me o distanciamento necessário para gerir e (re)organizar com assertividade a informação, oriunda dos sentimentos, emoções e percepções.
Sinto que por vezes na maior parte das relações, existe alguma dificuldade em ler nas entrelinhas das atitudes e comportamentos do outro, o que ele realmente precisa ou quer dar a entender de forma implicita...
Por vezes, todo aquele mal-estar e mal-entendidos exteriorizados em discussões e atitudes de rejeição, podem muitas vezes expressar de forma distorcida a necessidade de receber amor e afecto!
Sinto que tenho muita vontade em verbalizar os meus sentimentos, inquietações, ou, qualquer sinal que percepcionei como constrangedor na relação com o outro.
Tenho a noção, que enquanto não conseguir exteriorizar aquilo que sinto, a minha relação com o outro começa a ficar bloqueada e distante...
Quero aprender a sentir o momento indicado e propicio para partilhar aquilo que sinto pelo outro, quando as coisas não estão bem, sem pensar antecipadamente que o outro possa interpretar a minha atitude, como um indicador de fragilidade e de submissão. Em que tem que existir um vencedor e um vencido...Porque para mim, o tomar a inicativa é um acto de coragem e de honestidade!
Sinto que as defesas emocionais e o orgulho, deixam de fazer sentido, quando conseguimos perdoar a nós próprios e aos outros.... aprendendo a respeitar e amá-los mesmo na diferença e na divergência de sentimentos e ideias.
Quero encontrar e viver o meu padrão de relação, sem constrangimentos, mas de forma libertadora e coerente!"
Alguns anos atrás, escrevia num caderno, alguns apontamentos de reflexões que tinha sobre momentos que vivenciava...e procurava encontrar respostas para as minhas inquietações!
Hoje fui reler o que tinha escrito no dia 19 de Outubro do ano 2003, e fiquei surpreendido, porque a situação que sinto que estou a (re)viver neste momento, vai ao encontro da minha reflexão há 3 anos atrás!!!
Vou partilhar o que escrevi há 3 anos atrás:
"A dinâmica das relações continua a ser o tema de eleição para a minha reflexão interior. Por vezes torna-se complicado conseguir fazer uma instrospecção, de forma coerente, e, válida.
Isto, porque sinto que falta-me o distanciamento necessário para gerir e (re)organizar com assertividade a informação, oriunda dos sentimentos, emoções e percepções.
Sinto que por vezes na maior parte das relações, existe alguma dificuldade em ler nas entrelinhas das atitudes e comportamentos do outro, o que ele realmente precisa ou quer dar a entender de forma implicita...
Por vezes, todo aquele mal-estar e mal-entendidos exteriorizados em discussões e atitudes de rejeição, podem muitas vezes expressar de forma distorcida a necessidade de receber amor e afecto!
Sinto que tenho muita vontade em verbalizar os meus sentimentos, inquietações, ou, qualquer sinal que percepcionei como constrangedor na relação com o outro.
Tenho a noção, que enquanto não conseguir exteriorizar aquilo que sinto, a minha relação com o outro começa a ficar bloqueada e distante...
Quero aprender a sentir o momento indicado e propicio para partilhar aquilo que sinto pelo outro, quando as coisas não estão bem, sem pensar antecipadamente que o outro possa interpretar a minha atitude, como um indicador de fragilidade e de submissão. Em que tem que existir um vencedor e um vencido...Porque para mim, o tomar a inicativa é um acto de coragem e de honestidade!
Sinto que as defesas emocionais e o orgulho, deixam de fazer sentido, quando conseguimos perdoar a nós próprios e aos outros.... aprendendo a respeitar e amá-los mesmo na diferença e na divergência de sentimentos e ideias.
Quero encontrar e viver o meu padrão de relação, sem constrangimentos, mas de forma libertadora e coerente!"
Comments:
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O texto está expectacular e nem imaginas o quanto me identifico com os sentimentos que descreves.Também eu ando nessa busca de tentar decifrar os sentimentos que se escondem atrá das armaduras de defesa de cada um.É realmente essencial ter a coragem de que falas.Ajudou-me muito um livro que li recentemente.Chama-se regresso ao amor e é da Marianne Williamson.Fica aqui a dica...
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