sábado, abril 29

 

Entrelinhas do Dia Mundial da Dança...

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Dança, e como forma de simbolizar este momento, escolhi a imagem do quadro "A Dança, de Matisse", patente no Museu do Ermitage de São Petersburgo (Rússia), que reflecte todo o espírito lúdico e desinibidor da dança na expressão das suas emoções.

Assim como todo o universo se movimenta e transforma através de um movimento binário de expansão e contracção, o mesmo acontece com o nosso corpo, com os nossos orgãos, as nossas células, através de um sincronismo de interacção...

Este processo de sincronismo de interacção, é universal para todos os povos, sendo apenas moldado e expressado com ritmos e gestos diferentes de acordo com as culturas, fomentando uma verdadeira linguagem, um meio de expressar emoções e de fugir da realidade, mas também serve para contar histórias, reviver memórias e reafirmar identidades culturais (Danças da Polinésia).

Para sinalizar a importância deste dia, proponho que experimentem vários tipos de dança que são ensinadas em Lisboa, assim como, a frequência no Curso Livre de Arte Pedagogia e Terapia do Movimento que é brutal, e que recomendo! Posted by Picasa

sábado, abril 22

 

Entrelinhas do Dia Mundial da Terra...

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Terra, ou melhor, comemora-se o dia da "Mãe" de todos os seres envolvidos na sua "placenta planetária", na zona "Chave de Ouro" (como referia o Amaral) ... que infelizmente, poderá num futuro próximo ser vítima de um "aborto planetário espontaneo", não certamente, provocado pelo impacto de um asteróide, mas sim pelo comportamento "auto-destrutivo" dos (ou de alguns) seres humanos (que de humanos, pouco ou nada têm...) !
Para sinalizar a importância desde dia, proponho que participem no Encontro Primavera do GAIA 2006 - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, e que divulgem o trabalho de algumas Associações Activistas, como a TERRAMADA, que já desenvolve actividades para a promoção e manutenção de uma consciência ecológica e de cidadania. Posted by Picasa

quinta-feira, abril 20

 

Entrelinhas da heráldica...

Desde algum tempo, que me interesso por heráldica...especialmente quando vou a uma terra que não conheço, gosto de saber qual é o brasão do Município.
Através dos simbolos heráldicos do brasão, temos uma representação simbólica do historial da terra e as suas origens.
Entreti-me hoje na net a pesquisar as origens da Família Abreu, e encontrei o brasão com as asas de águia... apesar de não ser benfiquista (apenas simpatizante...Viva o Sporting e a Selecção Nacional!!!eheheh), sempre tive desde criança um certo fascinio por águias, para além de também sentir uma forte identificação com esta ave... talvez pela sensação de liberdade, independência, expansão de horizontes, aventura sem limites....entre outras características.
A propósito de águias, existe um Percurso Ornitológico de 1 Dia no Estuário do Sado, que vale a pena participar. Posted by Picasa

domingo, abril 16

 

Entrelinhas do Beijo de Judas a Jesus...Traição ou Cumplicidade?!

Na sequência do Dia do Beijo (dia 13 Abril) e da comemoração do Domingo de Páscoa, em que os cristãos revivem de forma simbólica a morte e ressureição de Jesus... fui surpreendido hoje de manhã ao ver o programa "Olhar o Mundo" no canal TV2, sobre o Evangelho de S. Judas Iscariotes.
Sabia da existência de outros evangelhos gnósticos, nomeadamente o Evangelho de S. Tomé, retratado muito bem no espectacular filme "O Estigma".
Pensa-se que o Evangelho de S. Judas, foi escrito aproximadamente no ano 300 e revela que Judas não foi o traidor que vendeu Jesus por algumas moedas, mas o discípulo encarregado da mais difícil missão: a de sacrificá-lo.
O texto está escrito num papiro de 26 páginas encontrado no Egito em 1978 e circulou desde então por antiquários... mas cuja idade e conteúdo eram desconhecidos.
No passado dia 6 de Abril de 2006, a organização National Geographic divulgou os resultados da restauração e tradução do "Evangelho de S. Judas".
As análises de carbono 14, a tinta, o estilo de redação e o conteúdo levaram à conclusão de que se trata de um texto escrito por volta do ano 300.
Neste sentido, a Direcção da Organização National Geographic, qualificou este achado, como um dos três textos antigos mais importantes descobertos no último século, junto aos manuscritos do Mar Morto e aos de Nag Hammadi (Egipto).
A existência do "Evangelho de S. Judas" era conhecido por uma referência feita pelo bispo Irineo de Lyon no tratado "Contra a heresia".
Mas até agora ninguém sabia o que o texto dizia, e ao ser desvendado, a imagem de Judas Iscariotes, protótipo da traição e da mentira no cristianismo, foi posta em causa...
O texto começa assim: "O relato secreto da revelação que Jesus fez em conversas com Judas Iscariotes uma semana antes da celebração da Páscoa".
O documento revela Judas como "o único discípulo que conhece a verdadeira identidade de Jesus", segundo George Wurst, professor da Universidade de Augsburg, na Alemanha.
De acordo com o texto, Judas não O traiu, pois "só fez o que Jesus lhe pedira", afirmou Craig Evans, professor de Novo Testamento do Acadia Divinity College, no Canadá.
O manuscrito retrata Jesus dizendo a Judas: "Tu superarás todos eles. Tu sacrificarás o homem que me cobre".
Segundo se consta, o texto enquadra-se na tradição dos cristãos gnósticos, que enfatizavam a importância do conhecimento, ou "gnosis", em grego. Não se trata do conceito actual de conhecimento, mas de um conhecimento espiritual, expressado pela manifestação divina dentro do ser humano, que permite que a essência da pessoa escape da prisão do corpo e se eleve ao espaço celestial.
Nesta perspectiva, tendo em consideração o documento, Judas, ao entregar Jesus à morte, facilita a sua saída do corpo e a libertação da divindade que Ele tinha em si, disse Wurst.
Não é a primeira vez em que é citada a hipótese de que Judas agiu por indicação de seu mestre ao entregá-Lo com um beijo. No entanto, este é o primeiro texto antigo que defende essa visão.
Segundo o investigador Evans, pensa-se que em duas ocasiões, Jesus pediu coisas em privado a dois de seus discípulos, segundo o Novo Testamento... no entanto especula-se que em uma terceira ocasião, Jesus pediu em particular a Judas, para o entregar às autoridades da época.
Na opinião de Elaine Pagels, professora da Universidade de Princeton (EUA): "É possível que o Evangelho de Judas tenha sido preservado na memória, e que os outros discípulos não soubessem disso"... e acrescenta que os quatro Evangelhos (S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João) aceites pelo cânone cristão relatam apenas os actos públicos de Jesus, mas não conversas privadas.
No entanto, é de se esperar que o "Evangelho de S. Judas" não seja lido nas igrejas na Semana Santa. Segundo o padre Donald Senior, presidente da União Católica de Teologia dos EUA, "o texto não se baseia em nenhuma tradição histórica, e apesar de mencionar personagens dos livros canônicos, apenas pode ser considerado uma expressão de uma teologia específica, a gnóstica, na sua concepção do corpo humano e da criação, que são muito diferentes da dos Evangelhos aceites pela Igreja Católica..."
Face ao exposto, outro mistério ainda por ser desvendado... é quem escreveu o texto. Pelo que se sabe, em nenhum lugar afirma-se que o autor tenha sido Judas, mas também não se sabe exactamente quem escreveu os quatro Evangelhos, apesar de eles serem conhecidos como de Mateus, Marcos, Lucas e João. Posted by Picasa

sexta-feira, abril 14

 

Entrelinhas do jogo "Give Bush a Brain Game"

Eis um jogo interessante, Give Bush a Brain Game, cujo o objectivo é conseguir colocar o maior número de cérebros na cabeça de George W. Bush, que anda sempre de um lado para o outro... Eu consegui apenas 6 pontos!
É um bom exercício de concentração, coordenação motora-visual, lateralidade e de reflexos rápidos...
Divirtam-se!!! Posted by Picasa

quinta-feira, abril 13

 

Entrelinhas do Dia do Beijo...

Fui surpreendido, quando soube que hoje comemora-se o “Dia do beijo”, ao ler o blog do Amaral!
Não sabia que o beijo também tinha direito a um dia de calendário... mas ainda bem, que existe um dia dedicado a esta forma de expressão e de comunicação dos nossos afectos, sentimentos e emoções.
Curiosamente fiz uma pesquisa na net sobre “O beijo”, onde encontrei muita informação interessante associada à "trajectória" histórica-antropológica, sócio-cultural e biológica do beijo...que resolvi partilhar aquilo que andei a consultar.

Em termos histórico-antropológicos, não se sabe bem ao certo como surgiu o primeiro beijo da humanidade.
As referências mais antigas sobre os beijos foram esculpidas por volta de 2.500 a.C. nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia.
Para os povos primitivos, o ar quente expelido pela boca era entendido como a incorporação da alma. Assim, o beijo entre duas pessoas representava a forma de fundir duas almas. Também existe teorias que dizem que os povos primitivos para beberem sal, lambia o suor uns dos outros...(e depois experimentaram lamber a boca uns dos outros, e o beijo apareceu...eheheh)
Na Idade Média, o Beijo era visto como uma forma de selar acordos... (sem a descoberta da pasta dentifrica na altura, com o mau hálito que deveriam ter....deveriam ser poucos os acordos...só para os corajosos...eheheh)
Charles Darwin dizia que segundo a teoria da evolução das espécies a origem desta carícia é mais antiga, uma vez que o Beijo se trata de uma sofisticação das mordidelas que os macacos davam nos seus ritos pré-sexuais...(pois a minha cadela, parece que ainda não sofisticou as mordidelas por lambidelas...eheheh)
Segundo alguns investigadores, o beijo evoluiu do acto de cheirar o rosto de alguém, para o suave toque entre os lábios, sinal silencioso utilizado para sentir a identidade do outro.
Sabe-se que os romanos tinham 3 tipos de beijos: o “basium”, trocado entre conhecidos; o “osculum”, dado apenas em amigos íntimos; e o “suavium”, que era o beijo dos amantes.
Os imperadores romanos permitiam que os nobres mais influentes beijassem os seus lábios, enquanto os menos importantes tinham de beijar suas mãos. Os súditos podiam beijar apenas os seus pés (tadinhos dos súbitos...deviam era snifar o chulé deles...ehehe).

Podemos considerar que expressão “natural” do beijo sempre foi condicionada pelas influências sócio-culturais, onde existem culturas que favorecem a expressão do beijo e outras que o inibem...O beijo é encarado de formas distintas nas diferentes culturas. Actualmente ou em tempos mais remotos, entre homens, amigos ou casais, o modo de beijar e o significado do íntimo toque de lábios varia de acordo com as mentalidades e os significados históricos.
Entre homens
Rússia: por aqui é perfeitamente normal que dois homens se beijem na boca. Antigamente poupava-se nas medalhas quando havia necessidade de distinguir alguém. Um beijo do czar era entendido como uma forma clara de reconhecimento oficial. (Devem seguir ainda o exemplo do exército espartano!)
Argentina e Itália: é vulgar a saudação entre homens com troca de beijinhos no rosto.

Entre amigos
Japão: os amigos japoneses demonstram empatia e amizade mútua através de palavras ou gestos. Os beijos não são uma atitude comum ou considerada normal.
França: Já que Paris é a capital romântica por excelência, em França os beijos são a quatriplicar: quatro beijos em cada bochecha, dados alternadamente.
EUA: também os americanos não apreciam o gesto de cumprimentar um amigo com um beijo. Mas na relação entre pai e filho esta manifestação é indispensável.

Entre casais
Escócia: antigamente,após a celebração de uma cerimónia de casamento, em vez do tradicional beijo do noivo na noiva, era o padre quem selava o compromisso e beijava a nubente nos lábios. Embora pareça anedota, acreditava-se, plenamente, que a felicidade do futuro casal, dependia dessa benção. Mas o ritual não ficava por aqui. Como forma de garantir a felicidade eterna do laço matrimonial, ainda durante a boda, a noiva tinha de beijar a boca de todos os convidados homens, que em forma de agradecimento lhe davam dinheiro. Os noivos da época tinham o espírito muito aberto... (Pena o Papa "Bentinho" não ter nascido na Escócia...ehehehe...transferia o Vaticano para lá...ehehehe)
Itália: no século XV, se um homem beijasse uma mulher em público não havia recuo: tinha que casar com ela...(hummm, era uma vantagem ser mulher feia nesta altura...ehehe!)
Japão: já os japoneses não se atrevem a beijar em público, pois o gesto é considerado obsceno. Uma das explicações pode residir no facto de que a tradução do termo "beijo" em japonês significa "chupar a língua". Até os casais com a sua relação mais que assumida têm que ser discretos...(hummm, afinal o Papa "Bentinho" deve ter a sua origem no Japão...ehehehe)
África: algumas tribos africanas consideram natural tomar banho juntas nuas. O que já não é normal é que o beijo seja dado em público, pois é considerado promíscuo e indecente.
Polinésia: os polínésios substituem o beijo na boca pela troca de carinhos através dos narizes, o mesmo acontece com os esquimós...

Apesar de todas estas multiculturalidades do simbolismo do beijo, no contexto de casal, o Beijo também pode ser usado como um indicador do estado de uma relação.
É equiparável a um “termómetro” ou “barometro”, pois possui a capacidade de medir o grau de afecto e de emoção num casal. Trata-se da primeira manifestação de afecto que fica de lado, quando uma relação entra em decadência, enquanto o sexo ainda consegue resistir durante mais algum tempo. A demonstração de carinho através de beijos no rosto demonstra o quanto duas pessoas se amam e querem. Quando esses sinais diminuem de intensidade significa que a relação está a deteorar-se e precisa de ser (re)avaliada. Isto é mais comum quando um casal, após alguns anos de casamento, perde o encanto mútuo.

Quando nos debruçamos sobre a biologia do beijo, existe uma explicação científica para a quimica do beijo, baseada na influência dos neurotransmissores, provocando um estado de leveza física e emocional. Quando duas pessoas se beijam, a hipófise, o tálamo e o hipotálamo trabalham juntos na libertação dessas substâncias. Ocorre assim a "química do beijo", que exige um preparo, um tempero entre o casal, sem os quais os neurotransmissores cerebrais não funcionam. Quando alguém se sente apaixonado, o seu organismo liberta várias substâncias, entre elas a feniletilamina.
Uma simples troca de olhar, um aperto de mão ou beijo apaixonado podem desencadear a produção de feniletilamina, que é responsável, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.
A dopamina também é um importante neurotransmissor que tem uma forte relação com a expressão das emoções e afectos. A euforia, a insónia, a perda de apetite, o pensamento obsessivo de quem ama, estão directamente relacionados com os níveis de dopamina.
A dopamina também, de alguma forma, está relacionada com as endorfinas, que são morfinas naturais fabricadas pelo cérebro. Elas são as “drogas” do prazer, seja ele o prazer sexual, emocional ou afectivo.
O beijo também está relacionado com os nossos sentidos. Durante o beijo visualizamos a pessoa de quem se gosta mais de perto, sentimos o seu cheiro, sentimos o seu gosto e tocamos uma das partes mais sensíveis no nosso corpo, os lábios.
Durante um beijo são mobilizados 29 músculos, sendo 17 musculos da língua.
Os batimentos cardíacos podem aumentam de 70 para 150, melhorando a oxigenação do sangue, o que mostra que o beijo tem também benefícios para o coração. Também no beijo há uma considerável troca de substâncias, 9 miligramas de água, 0,7 decigramas de albumina, 0,8 miligramas de matérias gordurosas, 0,5 miligramas de sais minerais, sem falar em outras 18 substâncias orgânicas, cerca de 250 bactérias, e uma grande quantidade de vírus (hummm...com tantos "nutrientes" até não era mal pensado fazer uma "sopa de saliva"...eheheh...se calhar até existem países que fazem!!!) Bem, o melhor é nunca virem uma lingua ao microscópio...eheheh Além disso, o beijo gasta calorias. Acredita-se que um beijo intenso e demorado pode consumir cerca de 12 calorias... (hummm...pensando bem, em vez de gastar dinheiro em ginásios, mais vale investir nos beijos!!)

O artigo já está extenso, mas para os curiosos de astrologia, consultem o Beijo nos Signos
Beijos taurinos :-) Posted by Picasa

quarta-feira, abril 12

 

Entrelinhas de uma história de amizade...

Encontrei esta simples história sobre o perdão numa relação de amizade...

"Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em determinado momento da viagem tiveram uma discussão e um deles esbofeteou o outro na face. O outro, ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia: Hoje, o meu melhor amigo bateu-me no rosto.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho e refrescar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar o fôlego pegou num estilete e escreveu numa rocha: Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida.
Intrigado, o amigo perguntou: "Porque é que quando te bati, escreveste na areia e agora, que te salvei, o escreveste na rocha?"
Sorrindo, o outro amigo respondeu: "Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

Uma boa "Páscoa" para os cristãos e uma boa experiência de "plutão" para os esotéricos...LOL Posted by Picasa

quarta-feira, abril 5

 

Entrelinhas da Iridologia...

Sempre tive uma certa curiosidade e interesse pelas Medicinas Alternativas Naturais nomeadamente pela Iridologia, que se baseia essencialmente no estudo da parte colorida dos olhos (íris), que permite analisar sinais e marcas, que indicam (ou podem prever) fragilidades e/ou desequilíbrios ao nível orgânico e comportamental da pessoa.
A técnica de diagnóstico iridiológico foi criada e desenvolvida pelo médico Ignatz Von Peczely , natural da Hungria. Esta descoberta aconteceu quando ainda jovem partiu acidentalmente a pata a uma coruja, e reparou que nesse momento exacto, apareceu no olho da coruja uma lesão ou mancha, justamente no ponto correspondente ao número seis do relógio. Ao cuidar da ave, constatou que à medida que a fractura cicratizava, o sinal da íris se modificava até tornar-se apenas num ponto, denunciando um registo na íris, mesmo quando a pata ficou curada.

A partir desse momento aprofundou o seu estudo, e já com a formação em medicina construi-o um mapa da íris, onde cada orgão tem a sua representação e disposição na íris, comparativamente à numeração de um relógio marcando as horas.
A construção desse mapa da íris, teve como base a observação que fazia aos seus pacientes, onde notou que quando existia uma alteração física ou fisiológica, nos diferentes orgãos do corpo, ocorria uma lesão correspondente a uma determinada área da íris...

O diagnóstico iridiológico baseia-se na Lei de Hering (ou Lei de Cura), em que "todo o processo de cura se dá de cima para baixo, de dentro para fora e na ordem inversa do aparecimento dos sintomas".

Para os interessados que querem saber mais sobre esta "ciência" em expansão, podem consultar a Associação Mundial de Iridiagnose.

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sábado, abril 1

 

Entrelinhas de uma conversa aberta sobre a Exclusividade Sexual, Ciúme, Possessividade e Amor!

Estava a fazer uma pesquisa na net sobre a "(In)fidelidade Vs Exclusividade Sexual" para colocar no "blog"... quando encontro em online no MSN um amigo, e começamos a discutir o tema de uma forma interessante, que não resisti em divulgá-lo no "blog", com o consentimento dele. Então aqui vai:
Eclético: estou a pesquisar coisas para o meu blog sobre "(in)fidelidade Vs exclusividade sexual".
Paulo: qual é o teu ponto de vista sobre essa matéria?
Eclético: ahahah... depois lês no blog, mas tenho uma opinião muito pessoal sobre isso (fundamentada cientificamente).
Paulo: quando postares avisa, estou curioso...
Eclético: Se te consideras um “conservador”... és capaz de discordar, mas depois podes fazer um comentário... ehehehe... olha, estou a ler a entrevista deste site: http://www.terra.com.br/istoe/1883/1883_vermelhas_01.htm
segundo a opinião dela... parece que o sentido da "evolução"... é seguir a trajectória do "José Castelo Branco"... eheheheh
Paulo: Já li... heheh a entrevista é interessante. Mas convinhamos, o que a senhora diz não é nada de novo, o que acho interessante é lidar com o Amor, não com a infidelidade, ou seja, a atracção sexual é algo de banal quer estejamos numa relação ou não, mas é dificil aceitar que a pessoa que amamos não seja exclusiva sexualmente...
Eclético: pois... esse irá ser uma das questões que vou levantar no meu "blog"... será que numa relação de AMOR tem de existir "obrigatoriamente" exclusividade sexual? Ou será que a fidelidade é a mesma coisa que exclusividade sexual?
Paulo: sinceramente, acho que o grande dilema é entre esses dois "fenómenos"... ciúme, possessividade, é algo que nos é incutido. O Amor... é mais complicado definir a sua origem e o seu porquê.
Eclético: ou pode existir fidelidade sem exclusividade sexual? Fidelidade é a mesma coisa que honestidade?
Paulo: claro que pode existir.
Eclético: o ciúme e a possessividade são características que fazem parte da biologia do comportamento humano....podem é ser inibidas ou demasiado expressivas em função da influência do meio (cultura, valores, educação)
Paulo: mas essas características aplicam-se a vários aspectos, não só o sexual, à partida parece "pouco evoluído" eu ser possessivo em relação ao meu companheiro se eu ficar aborrecido por ele ir ao cinema com outra pessoa, por exemplo isso não acontece. Mas se ele tiver sexo com outra pessoa, isso irá incomodar-me. Serei pouco "evoluído"?
Eclético: O ser humano por natureza, e em afinidade com os outros animais não está "programado" geneticamente para a "exclusividade sexual", mas sim para a variabilidade... para a complexidade... portanto, o ser humano por não ser só um produto biológico, pode reprimir essa sua tendência “promíscua”, e "optar" pela exclusividade sexual...
Paulo: ok... Entendo e concordo. À partida não fomos feitos para a exclusividade. Estou COMPLETAMENTE de acordo. Mas os outros animais amam? Ou seja, será que os outros animais têm a capacidade de aprofundar um sentimento por outro animal que se equipare ao Amor?
Eclético: sim....podemos não atribuir a palavra "Amor" que é mais para os humanos... mas ligam-se por laços afectivos muito fortes... e conseguem ser mais verdadeiros e fieís na demonstração desse "afecto" que os ser humanos... tens o caso dos golfinhos, algumas aves (albatroz, cisnes), chimpazés... o próprio cão na relação com o Ser Humano!
Paulo: então achas que, independentemente de existir amor ou não, a repulsa que a maior parte das pessoas têm em relação à não exclusividade sexual (evitaremos, segundo a psicologia, o termo traição ou infidelidade) deve-se só ao ciúme e/ou possessividade?
Eclético: deve-se mais a uma construção social que nos foi incutida de forma (in)consciente pelas gerações anteriores... também podemos atribuir o ciúme e a possessividade excessiva, à expressão da insegurança que sentimos em relação ao outro... ao medo de o perder ou de sermos regeitados!
Paulo: mas disseste anteriormente que o ciúme e a posssessividade faz parte da biologia do ser humano. Sendo assim, será que vai mesmo desaparecer com as novas gerações?
Eclético: penso que racionalmente até é facil "compreender" a diversidade biológica e a tendência para a não exclusividade sexual da espécie humana... agora no plano emocional, as coisas podem ser mais complicadas em aceitar na prática....e é na divergência destas duas perspectivas, que cada um em função do padrão relacional com o qual mais se identifica, irá procurar a pessoa que também o aceita... O que disse anteriormente, é que o ciúme e a possessividade como características da biologia do comportamento humano, podem ser toleradas de acordo com o padrão convencionado culturalmente como um "ciúme / possessividade aceitável" ou "dentro da variância"... logo tudo aquilo que transgride essa "variância" pode ser considerado como "patológico" ou "desviante".
Paulo: mas acreditas que esse padrão vai ser alterado? Ou seja, vai ser menos aceite no futuro o ciúme?
Eclético: penso que o ciúme irá sempre existir... porque o enfoque está na diminuição da expressividade "destruidora" do ciúme...
Paulo: achas que por ser cada vez mais usual as pessoas terem “treesomes”, “swingers” e "orgias"... o ciúme vai ser menos presente nos Seres Humanos? Se calhar vai... se há uns anos atrás seria impensável uma mulher ir almoçar com um amigo e hoje é perfeitamente banal... ou quase no futuro o meu namorado não se vai ralar se eu for para a cama com outro casal... "o que fizeste hoje, Paulo?" ... "nada de especial, trabalhei, fui às compras ao Jumbo e depois fui para a cama com o Miguel e o João"!
Eclético: o ciúme é muitas vezes motivado pelo medo de perder alguém que julgamos nos ser totalmente exclusivo... ou propriedade nossa... ao mudarmos esse padrão de relacionamento... em que ninguém é de ninguém... e que o importante é "viver com aquela pessoa" e não "viver para aquela pessoa".
Paulo: tenho pensado bastante nisso ultimamente e tu consegues aplicar isso que acabaste de dizer à tua pessoa? O que gostava realmente saber é como interpretas o seguinte:
Eclético: Penso que tenho abertura "mental" para aceitar... agora vivê-lo em termos práticos, não sei... ainda não tive essa experiência... e penso que nem todas as pessoas estão preparadas para esse tipo de relacionamento. Como te disse, cada um tem o seu padrão relacional... mas claro que não somos imunes às influencias sociais do "politicamente correcto", mas acredito que um padrão relacional considerado hoje desviante, pode num futuro próximo ser considerado um padrão relacional de eleição!
Paulo: Ok... agora gostaria que comentasses o seguinte: Se eu estiver com uma pessoa por quem não estou apaixonado, aceito perfeitamente que ela tenha outros parceiros sexuais, assim como aceito sem quaisquer complexos que eu faça o mesmo. Mas eu próprio não me sinto atraído sexualmente por outras pessoas... essa exclusividade é mútua, e não é algo que sinta como obrigação... acontece! Como é que explicarias isso? Não sei se me fiz entender!
Eclético: sim...estou a compreender o teu ponto de vista.
Paulo: não tem a ver com o facto de sentir que esteja a agir de forma errada por sentir atracção por outras pessoas, é natural.... aliás, eu utilizo isso até como um barómetro da relação...
Eclético: Penso que quando duas pessoas estão realmente apaixonadas uma pela outra, e começam a construir uma relação de Amor mútuo, que envolve reciprocidade, respeito e confiança... é provável que queiram vivenciar essa experiência de partilha de uma forma exclusiva a todas as dimensões... mas como tudo na vida, o próprio Amor "exclusivo" comporta riscos, porque o equílibrio é sempre dinâmico... logo se não existir uma "dosagem" ou "espaço de manobra" nesse Amor, ele pode tornar-se "obsessivo" e "destruir" (transformar/dissolver) o próprio Amor... na sua outra face: o ódio!
Paulo: certo. Mas essa exclusividade, pelo menos no meu caso, não é consciente. Eu não vejo qualquer problema se eu ou o meu companheiro sentir atracção por outra pessoa. É banal! Mas o que acho curioso é que quando estou apaixonado esse tipo de atracção é inofensiva... e como te disse, não tem a ver com condicionalismos morais ou sociais, ou o que for... se eu sou um animal biologicamente programado para sentir atracção sexual por (quase) tudo o que se mexa e que seja do sexo masculino, porque é que isso não se mantém numa relação de Amor?
Eclético: muitas vezes as crenças que nos foram incutidas, nem sempre se expressam de forma "consciente"... elas estão tão enraizadas no nosso inconsciente, que nem nos apercebemos desse "condicionalismo"!
Paulo: talvez seja isso.... mas tenho as minhas dúvidas!!!
Eclético: é como a questão do "livre arbítrio"... será que ele existe? Será que quando julgamos que estamos a ter uma atitude ou comportamento de forma espontanea e voluntária, já não estamos a ser insconscientemente condicionados a fazê-lo dessa forma?
Como dizia o Damásio: "Se existo, logo penso..."
Paulo: se assim for, então sou um conservador inconsciente!
Eclético: somos um reflexo das representações sociais e culturais de gerações passadas... essa é a eternidade da espécie... pela força das crenças que supera a representatividade das gerações seguintes através da descendência biológica... no fundo tudo está interligado... tudo, é um Todo com múltiplas expressões... mas que faz parte do mesmo (In)consciente colectivo Posted by Picasa

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